A Polícia Civil remeteu o relatório conclusivo ao Ministério
Público na última segunda-feira (4); o crime aconteceu há mais de seis anos
Por Claudio Farias
Reprodução/Acervo Pessoal
Após mais de seis anos do assassinato da menina Beatriz
Angélica, de 7 anos, que recebeu 42 facadas dentro da escola onde estudava, em
Petrolina, a Polícia Civil concluiu as investigações.
O relatório conclusivo foi remetido ao Ministério Público de
Pernambuco (MPPE) na última segunda-feira (4), e o suspeito, Marcelo da Silva,
de 40 anos, que confessou o crime, foi indiciado por homício qualificado.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que "o
procedimento segue sob segredo de Justiça e, por isso, não podem ainda ser
fornecidos maiores dados sobre as investigações."
A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, manifestou-se sobre a
conclusão do inquérito. Por meio de vídeo publicado em suas redes sociais, ela
pede que o caso seja resolvido de forma rápida.
"A gente vai aguardar o posicionamento do MPPE, e o
mínimo que a gente espera do poder judiciário é a celeridade no processo, para
que a gente possa garantir justiça por Beatriz", disse Lucinha.
Suspeito confesso
Em janeiro deste ano, a Secretaria de Defesa Social de
Pernambuco (SDS-PE) chegou a Marcelo da Silva, o autor do assassinato, por meio
de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense
Eduardo Campos, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime.
Na época em que foi identificado, Marcelo estava preso em
uma unidade prisional do Estado por outros delitos e confessou ter matado a
menina Beatriz ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa.
Relembre o caso
A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada
morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do
Etado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de
um depósito de material esportivo da escola.
Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na
escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapereceu e seu corpo
foi encontrado 40 minutos depois.
Com informações Marjourie Corrêa/folhape
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